Maioria das universidades rejeita proposta de reajuste do governo
Amanhã (1°), os professores se reúnem às
21h com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do
Planejamento, Sérgio Mendonça, a fim de dar uma resposta oficial à
proposta da União. O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a
ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos
a partir de 12% inicialmente sugeridos. No entanto, a posição da Andes é
que reivindicações importantes acerca de progressão de carreira,
gratificações e avaliação de desempenho não foram contempladas.
“Ele [Ministério do Planejamento] está
aguardando nossa avaliação. Até o momento, a maioria das instituições
está rejeitando a proposta. Vamos sistematizar esses resultados e
redigir uma posição oficial até o fim do dia de hoje”, explicou
Marinalva Oliveira, presidenta da Andes.
Os professores são apenas um dos 29
setores do funcionalismo público paralisado. Na manhã desta terça-feira,
a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef) e
outras entidades representativas participaram de um protesto na
Esplanada dos Ministérios. De acordo com Sérgio Ronaldo da Silva,
diretor do Condsef, protestos semelhantes ocorrem em outras unidades da
Federação.
Ontem (30), os trabalhadores anunciaram a
intenção de endurecer a greve, pelo fato de o governo federal ter
suspendido as negociações, que serão retomadas somente a partir do dia
13 de agosto. O dia 31 de julho havia sido fixado como prazo final para o
Ministério do Planejamento apresentar uma proposta às categorias
paralisadas.
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