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terça-feira, 24 de julho de 2012

Negociação

Governo já admite aumentar impacto de reajuste para professores

Em reunião com representantes dos professores das universidades e institutos federais de ensino superior nesta terça-feira, o governo admitiu a possibilidade de aumentar o impacto do reajuste dos docentes em 7,7%. O impacto, antes previsto em R$ 3,9 bilhões a serem diluídos entre 2013 e 2015, pode chegar a R$ 4,2 bilhões nos três anos.

Segundo o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), Eduardo Rolim, a proposta foi feita pelo governo nesta terça-feira e deve ser levada para avaliação pelas assembleias estaduais. O governo pediu uma resposta para a próxima segunda-feira, mas os docentes consideraram que o prazo é curto. Há cerca de 10 dias, o Ministério do Planejamento apresentou uma tabela com reajustes que iam de 8% a 40% - descontados os 4% retroativos a março concedidos em maio. 


"Agora, a proposta do governo varia entre 25% e 40%. Segundo esse novo acordo, nenhuma classe vai ter menos que 25% de reajuste", afirmou. Eduardo Rolim disse que, "aparentemente", a nova proposta do ministério atende aos 15 pontos reivindicados pela categoria. As entidades representativas dos docentes avaliam o documento do governo e seguem em reunião durante a noite de hoje.

A nova oferta contempla a demanda dos grevistas de manter o critério de progressão na carreira e a redução dos níveis de 17 para 13 - item que constava na proposta anterior. Outra reivindicação é o estabelecimento de uma data-base para a concessão dos reajustes - que passou de junho na proposta anterior para março de cada um dos três anos em que o aumento vai vigorar.

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