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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ensino Superior

MEC quer mais faculdades de medicina em áreas onde faltam médicos

O Ministério da Educação (MEC) pretende induzir a abertura de faculdades privadas de medicina em áreas onde faltam médicos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A ideia é lançar edital nesse sentido até o início de 2013, oferecendo linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições interessadas.

O anúncio foi nesta quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante, na 82.ª Reunião Plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Ele afirmou que ministério indicará áreas em todo o país onde considera necessário abrir novos cursos de medicina. A autorização será concedida à instituição privada de ensino que apresentar a melhor proposta.

- Vai ser uma licitação de qualidade - resumiu Mercadante.

Atualmente, segundo o ministro, existem pedidos para a criação de cerca de 2,5 mil vagas de medicina em análise no MEC. Por lei, o governo deve analisar se as instituições estão aptas a oferecer cursos de qualidade e se há infraestrutura hospitalar para a formação dos futuros profissionais, independentemente do município. É a chamada política de balcão, em que o poder público limita-se a autorizar ou não o que é solicitado pelas universidades.

- Vamos mudar a política. Em vez de receber demandas, nós vamos induzir - disse Mercadante.

Para ele, o atual modelo pode ser prejudicial ao país:

- Não temos condições de atender as demandas que são apresentadas, porque nós vamos entrar numa canibalização ou numa concentração. Canibalização, porque às vezes você só tem um equipamento do SUS e cursos públicos e privados disputando aquela infraestrutura. Isso prejudica a formação e a qualidade do serviço. Além disso, há uma concentração muito elevada. Queremos desconcentrar a formação e pensar o Brasil como um todo. Por isso vamos mudar a política.

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