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sábado, 27 de outubro de 2012

Índice de Proficiência em Inglês

 Brasil cai 15 posições e é 'rebaixado' em ranking de proficiência em inglês
 
Aula de inglês (Foto: G1) Entre 2009 e 2011, os brasileiros não só apresentaram menor domínio da língua inglesa que no período entre 2007 e 2009 como ainda perderam pontos e fizeram o país cair 15 posições no Índice de Proficiência em Inglês (EPI, na sigla em inglês) da EF Education First, empresa de educação internacional especializada em intercâmbio. Os dados foram coletados durante três anos em pesquisas gratuitas feitas com 1,7 milhão de pessoas em 54 países e divulgados nesta quarta-feira (24).
No novo ranking, o Brasil está em 46º lugar, com 46,86 pontos, e foi rebaixado da categoria "proficiência baixa" para "muito baixa". Na última edição do índice, da qual participaram 44 países, o Brasil obteve 47,27 pontos e conseguiu a 31º colocação, figurando na categoria "proficiência baixa" junto com as potências emergentes China, Índia e Rússia e à frente de sete países latinoamericanos.
A Argentina é o país latino-americano melhor colocado, na 20ª posição. O Brasil aparece no novo ranking atrás de países como Uruguai, Chile, Indonésia, Irã, Vietnã, China, Rússia, Venezuela, El Salvador e Argélia. Atualmente, Guatemala e Colômbia são os únicos países latinos atrás do Brasil na lista dos 50 melhores índices. As outras nações com pontuação menor são Egito e Emirados Árabes Unidos.

    VEJA OS 50 MELHORES PAÍSES NO RANKING MUNDIAL DE PROFICIENCIA NA LÍNGUA INGLESA
    PROFICIÊNCIA PAÍS ÍNDICE
    PROFICIÊNCIA PAÍS ÍNDICE
    MUITO ALTA 1º) Suécia 68,91 BAIXA 26º) Uruguai 53,42
    2º) Dinamarca 67,96 27º) Indonésia 53,31
    3º) Holanda 66,32 28º) Irã 52,92
    4º) Finlândia 64,37 29º) Rússia 52,78
    5º) Noruega 63,22 30º) Taiwan 52,42
    ALTA 6º) Bélgica 62,46 31º) Vietnã 52,14
    7º) Áustria 62,14 32º) Turquia 51,19
    8º) Hungria 60,39 33º) Peru 50,55
    9º) Alemanha 60,07 34º) Costa Rica 50,15
    10º) Polônia 59,08 35º) Marrocos 49,40
    11º) República Checa 58,90 36º) China 48,79
    12º) Cingapura* 58,65 37º) Catar 48,79
    13º) Malásia* 57,95 38º) México 48,60
    MODERADA 14º) Índia* 57,49 MUITO BAIXA 39º) Chile 48,41
    15º) Suíça 57,39 40º) Venezuela 47,50
    16º) Eslováquia 56,62 41º) El Salvador 47,31
    17º) Paquistão* 56,03 42º) Síria 47,22
    18º) Espanha 55,89 43º) Equador 47,19
    19º) Portugal 55,39 44º) Argélia 47,13
    20º) Argentina 55,38 45º) Kuwait 47,01
    21º) Coreia do Sul 55,35 46º) BRASIL 46,86
    22º) Japão 55,14 47º) Guatemala 46,66
    23º) França 54,28 48º) Egito 45,92
    24º) Itália 54,01 49º) Emirados Árabes 45,53
    25º) Hong Kong* 53,65 50º) Colômbia 45,07
    Fonte: EF Education First
    *Países em que o inglês é um dos idiomas oficiais

    Segundo análise da EF publicada no estudo, "existem grandes discrepâncias entre os países BRIC [Brasil, Rússia, Índia e China], as nações em desenvolvimento competindo para serem as futuras superpotências econômicas. O Brasil está apenas na 46ª posição, muito abaixo da China, em 36º, a Rússia, em 29º, e a Índia (onde o inglês é um idioma oficial), em 14º lugar".
    Dos 42 países que participaram das últimas duas edições da pesquisa, apenas oito tiveram pontuação menor na avaliação mais recente, em comparação com a anterior. Dois deles são Noruega e Holanda, que já estão entre os melhores do ranking e tiveram modesta variação negativa, assim como Hong Kong e El Salvador. Além do Brasil, México, Arábia Saudita e Guatemala tiveram quedas substanciais.
    O índice divide as nações nos níveis de proficiência muito alto, alto, moderado, baixo e muito baixo. Os países que neste ano participaram pela primeira vez da pesquisa foram Cingapura, Paquistão, Uruguai, Irã, Taiwan, Marrocos, Catar, Síria, Emirados Árabes Unidos e Líbia.
    Na América Latina, apenas a Argentina, na 20ª posição, possui proficiência considerada "moderada". Uruguai, Peru, Costa Rica e México têm proficiência "baixa", e os demais países, inclusive o Brasil, estão na categoria "proficiência muito baixa".

    RJ tem melhor índice no país
    Neste ano, a EF divulgou o índice de proficiência de 24 estados brasileiros (com exceção do Alagoas e de Roraima) e do Distrito Federal. Onze das 25 unidades da Federação têm proficiência baixa, e as demais 14 estão na categoria "muito baixa".
    O Rio de Janeiro é o estado melhor colocado do Brasil, com 50,35 pontos de proficiência. Paraná (49,71), Sergipe (48,91), São Paulo (48,85) e Rio Grande do Sul (48,80) vêm em seguida. A Região Norte é a única com todos os representantes no nível mais baixo, e quatro dos cinco estados com a pior pontuação estão lá: Amapá (40,45), Rondônia (40,47), Tocantins (42,53) e Pará (42,53). O Mato Grosso completa a lista, com 40,90 pontos.
    Cinco capitais também foram incluídas na pesquisa: Rio (50,53 pontos), São Paulo (50,03), Brasília (49,64) e Belo Horizonte (49,29) demonstraram proficiência baixa, e Salvador, com 44,50 pontos, proficiência muito baixa.

    Mulheres sabem mais inglêsNa comparação por gênero, as mulheres tiveram desempenho melhor do que os homens. As mulheres obtiveram uma média mundial de 50,24 pontos, enquanto os homens ficaram com 44,63 pontos.
    A tendência geral de as mulheres terem maior domínio de inglês do que os homens não se repete no Brasil. Enquanto elas têm índice médio de 46,75 pontos, os homens tiveram média de 46,97 pontos. Ambos, porém, estão abaixo da média da América Latina (48,93 para as mulheres e 47,48 para os homens, respectivamente).

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