Greve impede matrículas e trava começo de aulas na Ufersa, no RN
Professores entraram em greve no dia 17 de maio, com 100% de adesão. Na UFRN, aulas prosseguem e matrícula dos novatos foi realizada.
Após três meses, a greve afeta de forma distinta as duas universidades
federais do Rio Grande do Norte. Na Universidade Federal Rural do
Semi-Árido (Ufersa), os veteranos ainda não concluíram o primeiro
semestre e os novatos ficaram impedidos de realizar as matrículas. Já
na maior instituição pública do estado, a Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN), a paralisação de 65% dos servidores não travou
as matrículas e as aulas continuam.
De acordo com o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do
Ensino Superior (Sinteste/RN), todos os professores da Ufersa pararam as
atividades, provocando a suspensão do calendário acadêmico. As aulas
foram canceladas faltando um mês para o término do primeiro semestre. A
reposição só será feita quando for declarado o fim do movimento.
“Quando o ano letivo for retomado, nós professores deveremos ministrar
um mês de aula, depois, 10 dias serão disponibilizados para as provas e,
em seguida, 15 dias deverão ser de recesso. Mas o novo calendário vai
ser, realmente definido, quando a greve for finalizada", disse o
representante do comando local de greve e docente do curso de medicina
veterinária da Ufersa, Domingues Fontenele. "Adianto que não há previsão
para isso”, explicou.
O segundo semestre, portanto, não tem data para começar, tampouco as
matrículas dos alunos que conseguiram vaga na universidade por meio do
Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Exame Nacional do Ensino Médio é a
única forma de ingresso na Ufersa, por isso ainda não há o balanço de
quantos estudantes estão a espera do início das matrículas. Na UFRN, os 4
mil aprovados para o segundo semestre já estão estudando.
A Ufersa está acompanhando o movimento nacional, que começou ao mesmo
tempo, em todo país. A paralisação atingiu 61, das 64 universidades
federais. As três que ficaram de fora, não possuem representatividade
junto a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades
Públicas Brasileiras (Fasubra).
Greve na UFRN
De acordo com o pró-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), João Evangelista, a paralisação de mais da metade dos servidores atrapalhou a matrícula dos aprovados no vestibular 2012, para o segundo semestre. “Os manifestantes bloquearam as entradas do Campus para impedir as matrículas, mas conseguimos contornar a situação e todos os novatos conseguiram se matricular”, comemorou o pró-reitor.
De acordo com o pró-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), João Evangelista, a paralisação de mais da metade dos servidores atrapalhou a matrícula dos aprovados no vestibular 2012, para o segundo semestre. “Os manifestantes bloquearam as entradas do Campus para impedir as matrículas, mas conseguimos contornar a situação e todos os novatos conseguiram se matricular”, comemorou o pró-reitor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário