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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Movimento Estudantil

Estudantes se reúnem para discutir melhorias na educação


Estudantes de diversas escolas de Santa Cruz estiveram reunidos na última quarta-feira (01) à tarde no 1° Congresso do Movimento Estudantil, realizado na Vila de Todos. Durante o evento foram discutidas melhorias na área de educação e apresentadas algumas ações que serão desenvolvidas pelos estudantes, com a criação do Movimento Estudantil de Santa Cruz.

Ao todo cerca de 100 estudantes, líderes estudantis e professores participaram do congresso, entre eles, representantes da comissão que formará o grêmio da Escola Isabel Oscalina Marques, e dos grêmios do IFRN, das escolas estaduais José Bezerra (Pedagógico) e  Professor Francisco de Assis Dias Ribeiro.

Ficou definido que neste sábado (04), haverá votação do estatuto do Movimento Estudantil de Santa Cruz (MESC), na Câmara Municipal, no domingo (05), uma marcha contra a corrupção em frente ao IFRN e posteriormente em uma data a ser definida, será realizado um movimento a favor do curso de medicina.
Segundo o presidente da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES), Pedro Sérgio houve uma estagnação no trabalho do movimento estudantil no estado, mas agora o está ressurgindo. “A estagnação do movimento estudantil causa muitos problemas para sociedade, pois o jovem tem muita energia para gastar e se ele não tem nada para fazer, vai procurar coisas erradas”, explicou.

Seis escolas de Natal irão realizar um trabalho denominado Agosto da Educação que irá fazer um dossiê das unidades que será levado às autoridades. Posteriormente o projeto também será estendido para o interior do estado. Também será desenvolvido o projeto Aula na Avenida, onde os estudantes terão aula na rua para mostrar que a falta de estrutura nas salas da aula é a mesma.

Além de problemas graves na infraestrutura das escolas, no ano passado 300 escolas estaduais foram fechadas com a justificativa pela governadora Rosalba Ciarlini de que não tinha aluno suficiente. O presidente da Associação Potiguar dos Estudantes Secundaristas (APES) atribui o baixo índice de estudantes nas escolas, à falta de incentivo para que eles permaneçam na sala de aula.

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