Veja como escolher um curso superior de qualidade
Escolher um curso superior é uma tarefa difícil. Além da dúvida sobre
qual carreira seguir, muitos futuros universitários têm dificuldade em
saber se o curso ou instituição escolhidos são de qualidade.
Cursos mal avaliados são com frequência desativados ou têm vagas
cortadas pelo MEC (Ministério da Educação). Dependendo das complicações,
as instituições são descredenciadas por causa dos resultados
insatisfatórios nas avaliações.
Por isso, é importante checar
algumas informações para evitar dores de cabeça no futuro. Confira
alguns critérios para avaliar a qualidade dos cursos e garanta uma
escolha segura.
1. Verifique se o curso é autorizado pelo Ministério da Educação
Para começar a funcionar, um curso precisa antes ser autorizado pelo Ministério da Educação. Pelo sistema e-MEC
você pode conferir a situação do curso em que pretende se matricular.
Se ele não for autorizado estará funcionando de forma irregular.
2. Saiba se o curso já foi reconhecido
Um curso é autorizado pelo MEC, mas só quando a primeira turma completa
50% do currículo ele poderá ser ou não reconhecido. Se os parâmetros de
qualidade não forem cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não
pode expedir diplomas para os alunos. Por isso, ao ingressar em um curso
recém-criado que ainda não recebeu o reconhecimento, o aluno está
assumindo um risco. Para saber se o curso já está reconhecido, acesse o e-MEC.
3. Conheça os indicadores de qualidade
Depois de checar se o curso é autorizado e reconhecido pelo ministério,
o próximo passo é conferir os indicadores de qualidade. O MEC possui
vários deles, sendo os principais o IGC e o CPC. Eles procuram
determinar qual é a qualidade do ensino a partir de avaliação do
desempenho dos estudantes, formação do corpo docente, projeto pedagógico
e infraestrutura. As notas vão de 1 a 5, sendo 1 e 2 resultados
considerados ruins, 3 satisfatório e 4 e 5 bons. A nota de cada curso ou
instituição pode ser consultada no e-MEC.
4. Visite as instalações, converse com os alunos
Depois de pesquisar a qualidade do curso a partir dos indicadores do MEC, outra dica importante é visitar a instituição
para conhecer as instalações e ver de perto o seu funcionamento. Vale
conversar com os alunos que já estudam lá para descobrir qual é a
impressão deles sobre o ensino.
5. Cursos a distância
Os cursos a distância
também passam pelo mesmo processo de avaliação que os presenciais. Mas,
no caso deles, vale um cuidado especial: confira quais são as condições
de infraestrutura e de pessoal dos pólos presenciais. Esses espaços
servirão de apoio ao aluno e são essenciais para garantir a qualidade
do aprendizado a distância.
Glossário
O que é um curso autorizado ?
Antes de um curso começar a funcionar ele precisa de autorização do
MEC. Para isso, o ministério vai avaliar o projeto pedagógico, a
composição do corpo docente e as instalações físicas da instituição.
Apenas universidades e centros universitários têm autonomia para abrir
um curso sem precisar de uma autorização prévia do MEC (com exceção dos
cursos de medicina, psicologia, odontologia e direito).
O que é um curso reconhecido?
Depois que a primeira turma de um curso completa 50% do currículo, ele
passa por uma nova avaliação e poderá ser ou não reconhecido pelo MEC.
Para isso o ministério confere se foi cumprido o projeto apresentado no
pedido de autorização. Se os parâmetros de qualidade não forem
cumpridos, o curso fica sem o reconhecimento e não pode expedir
diplomas.
O que é IGC?
O IGC (Índice Geral de Cursos)
é uma indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por uma
universidade, centro universitário ou faculdade. Ele varia de 1 a 5.
Para o cálculo do IGC é levado em conta a qualidade de todos os cursos
oferecido pela instituição. Os valores 1 e 2 considerados baixos, 3
satisfatório e 4 e 5 bons.
O que é CPC?
O CPC (Conceito Preliminar do Curso)
é a “nota” do curso propriamente. O principal componente deste
indicador é o desempenho dos alunos no Enade (Exame Nacional dos
Estudantes). Também é levado em consideração fatores como a titulação
dos professores, os recursos didático-pedagógicos e a infraestrutura.
Assim como o IGC ele varia de 1 a 5, sendo os valores 1 e 2 considerados
baixos, 3 satisfatório e 4 e 5 bons.
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