Governo Federal pretende ampliar ensino técnico e profissionalizante
Qualificação Tecnológica e Profissional e
Desenvolvimento Social” foi o tema abordado por Marco Antônio de
Oliveira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do
Ministério da Educação (MEC), na segunda palestra do Seminário Motores
do Desenvolvimento do RN. Ele falou sobre os vários programas já
consolidados pelo Governo Federal e a intenção de expansão.
Apresentando dados estatísticos da
situação brasileira, Marco Antônio informou que temos hoje no país, na
faixa entre 18 e 30 anos, cerca de 15 milhões de pessoas que saíram do
ensino médio e não estão cursando uma faculdade. Desse universo, 6,7
milhões estão entre 18 e 24 anos.
“Eles pararam de estudar e dificilmente
terão oportunidade de acesso ao ensino superior. São 2,4 milhões que
todo ano deixa o ensino médio, e portanto, estão também ávidos por uma
forma de elevação de sua própria escolaridade”, afirmou o secretário.
Ele garantiu que o Governo Federal está
fazendo um grande esforço para reverter essa situação, com a expansão
das redes físicas e de educação a distância e em propiciar outras formas
de acesso. Há, segundo o titular da SETEC, um acordo de gratuidade com
os serviços nacionais de aprendizagem (SESI/SENAI), assim como a
expansão do crédito estudantil para o ensino técnico.
O que tem que fazer com o PRONATEC
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego ) é articular
programas preexistentes com novas iniciativas como Bolsa Formação, FIES
Técnico, ou seja, “replicar na área do ensino profissional e tecnológico
o que se mostrou bem sucedido em outras áreas sociais”, afirmou Marco
Antônio.
A nossa capacidade de oferta ainda é
relativamente pequena se considerarmos o grande contingente de jovens,
afirmou o Secretário, que citou como modelo o trabalho desenvolvido no
Rio Grande do Norte pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Escola Agrícola de Jundiaí
(EAJ) da UFRN.
A estimativa é de que, para avançar mais, o Governo Federal invista cerca de R$ 14 bilhões até o final de 2014, para a ampliação e construção de novas escolas técnicas. Há também todo esforço para montar uma rede ofertante, que será montada em parceria com alguns ministérios. O papel deles, explicou o secretário, seria identificar a demanda e estabelecer quais cursos deverão ser ofertados e fazer “esforço de mobilização para que essa demanda tenha acesso aos cursos ofertados”.
A estimativa é de que, para avançar mais, o Governo Federal invista cerca de R$ 14 bilhões até o final de 2014, para a ampliação e construção de novas escolas técnicas. Há também todo esforço para montar uma rede ofertante, que será montada em parceria com alguns ministérios. O papel deles, explicou o secretário, seria identificar a demanda e estabelecer quais cursos deverão ser ofertados e fazer “esforço de mobilização para que essa demanda tenha acesso aos cursos ofertados”.
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