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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ensino Técnico e Profissionalizante

Governo Federal pretende ampliar ensino técnico e profissionalizante

Qualificação Tecnológica e Profissional e Desenvolvimento Social” foi o tema abordado por Marco Antônio de Oliveira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC), na segunda palestra do Seminário Motores do Desenvolvimento do RN. Ele falou sobre os vários programas já consolidados pelo Governo Federal e a intenção de expansão.

Apresentando dados estatísticos da situação brasileira, Marco Antônio informou que temos hoje no país, na faixa entre 18 e 30 anos, cerca de 15 milhões de pessoas que saíram do ensino médio e não estão cursando uma faculdade. Desse universo, 6,7 milhões estão entre 18 e 24 anos.
“Eles pararam de estudar e dificilmente terão oportunidade de acesso ao ensino superior. São 2,4 milhões que todo ano deixa o ensino médio, e portanto, estão também ávidos por uma forma de elevação de sua própria escolaridade”, afirmou o secretário.

Ele garantiu que o Governo Federal está fazendo um grande esforço para reverter essa situação, com a expansão das redes físicas e de educação a distância e em propiciar outras formas de acesso. Há, segundo o titular da SETEC, um acordo de gratuidade com os serviços nacionais de aprendizagem (SESI/SENAI), assim como a expansão do crédito estudantil para o ensino técnico.
O que tem que fazer com o PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego ) é articular programas preexistentes com novas iniciativas como Bolsa Formação, FIES Técnico, ou seja, “replicar na área do ensino profissional e tecnológico o que se mostrou bem sucedido em outras áreas sociais”, afirmou Marco Antônio.

A nossa capacidade de oferta ainda é relativamente pequena se considerarmos o grande contingente de jovens, afirmou o Secretário, que citou como modelo o trabalho desenvolvido no Rio Grande do Norte pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ) da UFRN.
A estimativa é de que, para avançar mais, o Governo Federal invista cerca de R$ 14 bilhões até o final de 2014, para a ampliação e construção de novas escolas técnicas. Há também todo esforço para montar uma rede ofertante, que será montada em parceria com alguns ministérios. O papel deles, explicou o secretário, seria identificar a demanda e estabelecer quais cursos deverão ser ofertados e fazer “esforço de mobilização para que essa demanda tenha acesso aos cursos ofertados”.

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